sábado, 5 de maio de 2012

 
Por que teimamos em filtrar, editar e formatar o pensamento antes que ele se torne palavra?
Por que não dizer o que vem à mente, pra que esse medo de errar?
E essa busca incansável pela perfeição, de que valerá?
Eu gosto do bruto, do transparente, do que se atreve, que se mostra!
Mostremos o que somos, doa a quem doer!
Que nossos olhos espelhem nossa essência, ainda que ela tenha várias formas, 
pois (ainda bem), ninguém é uma coisa só.
Que sejamos amados por nós e pelos outros.
Que amemos a nós e aos outros.
Que descubramos que a beleza não está naquilo que se vê, 
mas no que sentimos e que nossa alma reconhece e acaricia,
nos momentos doces, raros e inesquecíveis.
Que inesquecíveis sejamos, e que tenhamos a capacidade de amar e
enxergar no outro aquilo que ele tem de mais bonito, com os olhos puros da alma.

Lílian Terra

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