Há algo de terno
Nos ombros do passado
Que fica a me olhar
Como quem vai se despedindo.
E pelos trilhos do presente
Corre o seu orvalho
Que teima em arrancar
Saudades de quem amou.
Bate-me o passado
Feito um poema de Drummond
E me compele a voltar
Ao lugar que me pariu.
Lílian Terra
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário