Foto: Julie de Waroquier |
As palavras já não bastavam.
Era o gosto, o cheiro, os gestos,
a consubstanciação dos corpos à meia-luz.
O prazer, como tudo que é bom
se faz efêmero, e se consome no gozo,
no arder dos corpos, no suor e arrepio da pele.
Mas o amor, se for amor não morre.
Ele se sobrepõe ao tempo
e se fortifica na dor.
Só o amor é eterno.
Lílian Terra
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