quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Triste de nós que trazemos a alma vestida!

 Foto: Amy Ballinger
"Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu..."

Fernando Pessoa
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Pra começar...


 
Bom, primeiramente devo explicar o porquê do nome Palavra Etérea.
 Etéreo, em sentido conotativo, significa aquilo que é sublime, delicado, celestial. Me apaixonei por esta palavra assim que a descobri em um livro de Rubem Alves, em que ele falava sobre o poder das "palavras etéreas" e de como elas são capazes de extrairem de si, substancias corporeas.
 Então entendi que somente as coisas etéreas são capazes de tocar nossa alma. E a poesia é etérea. Ela é capaz de nos arrancar da nossa cegueira racional e nos levar a lugares inimagináveis, onde predomina aquilo que é essencialmente belo e só pode ser visto com os olhos do coração.
Lílian

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